quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Vida


Vida …brisa leve…
leve-me de leve vida,
vagante ao sopro do tempo.
Que importa o que tirastes?
Não faço conta de trastes
De bijouteria antiga.
Importa é o que repusestes
Constantemente me destes,
Morto o jardim, novas flores.
Dezenas de primaveras,
Amores, sonhos, quimeras
Destes vida à minha vida.
Só me negastes um pedido
Ser dono do meu sentido
E não seguir sem sentido
O norte que eu não quisera.
Mas tu fostes boa guia
Por minhas noites e dias,
E mesmo sem ter meu rumo
Sem ser dono do destino,
Me senti sempre um menino,
Amparado no seu prumo,
Vagando a estrada da vida.

Vida…brisa leve..
Leve-me de leve vida.
Vagante ao sopro do ermo.

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